Capítulo 96

Laura: - Eu... acho que essa balada já deu o que tinha que dar por hoje – falei virando meu rosto completamente constrangida, suas palavras eram todas verídicas, porém eu ainda tinha medo de me entregar

Luan: - Laurinha... – chamou-me manso e me olhou nos olhos, segurou a lateral do meu rosto e levou sua boca ao meu ouvido, e em um sussurro começou a cantarolar – Até quando você vai tentar me negar, se enganar, se esconder de si mesma? Se prefere eu posso inventar um lugar diferente, onde não há ninguém pra falar mal da vida da gente. Eu te levo pra gente se amar, eu te levo pra gente se amar, pra bem longe daqui!

*Luan Narrando

Mesmo com minhas tentativas Laura ainda estava arredia comigo, então decidi tentar uma das coisas que deixam qualquer mulher de perna bamba. Cantei um trecho da musica que gravei com o Munhoz e Mariano no ouvido de Laura, só pra ela ouvir, vi seu corpo se arrepiar e se bem a conheço ela estava lutando com si própria contra suas vontades.

Luan: - Você sabe que eu jamais te magoaria de novo – sussurrei agora olhando nos olhos dela que estavam marejados, Laura fechou os olhos e aproximei meus lábios dos delas, de modo com que quando eu falasse, nossos lábios roçassem – Deixa eu cuidar de você Laura? Por favor amor? – pedi com nossas testas coladas

Laura de um suspiro profundo e abriu os olhos olhando diretamente nos meus, e me pegando de surpresa sua mão foi para a minha nuca tomando a iniciativa após me olhar nos olhos por alguns segundos e fazer carinho em minha barba, não resisti mais e eu mesmo á puxei lhe dando um beijo intenso na boca. Que saudade daqueles lábios, daquela boca na minha, seu cheiro, seu perfume, sua pele, seu corpo! Que saudades dela.

Laura: - Rafa! – falou entre o beijo, nem eu nem ela desgrudávamos nossas boca

Luan: - Hum?

Laura: - Vamos pra casa – pediu ofegante e começou a morder meus lábios

Luan: - Vamos!

Nem nos despedimos de ninguém e saímos “a francesa” de mãos dadas. Fomos para o estacionamento e antes de entrarmos no carro prensei Laura na parede a beijando com toda saudade que eu estava, assim como ela que correspondia com fervor, em meio ao fogo em que estávamos, levei a minha mão a perna de Laura a apertando com força a ouvindo suspirar entre o beijo.

Laura: - Vamos rápido Rafa. – disse ofegante enquanto eu beijava seu pescoço

Concordei após outro beijo intenso e entramos no carro, dessa vez eu fui dirigindo enquanto Laura mexia no celular se despedindo de Claudia, as vezes apertava a coxa de Laura e a via sorrir mordendo o lábio, ela não ficava atrás e as vezes beijava meu pescoço me deixando desconcertado com a sua mão fazendo carinho vagarosamente em minha perna. O tesão, a saudade e o fogo estavam explícitos naquele carro, e fiz o percurso até seu apartamento rapidamente, estava louco para ter Laura em meus braços novamente. Guardei seu carro na garagem do prédio e assim que entramos no elevador começamos a nos pegar.

Laura: - Ai Rafa, calma – pediu manhosa após um gemidinho enquanto minha boca estava em seu pescoço

Luan: - Você me deixa louco Laura – mordi seu lábio – Até as coisas mais simples em você despertam meu desejo – confessei a vendo corar e me tomar em outro beijo enquanto como de costume suas mãos seguravam firme meu cabelo

O elevador se abriu e em meio aos amassos fomos para o seu apartamento, mal esperei Laura abrir a porta e a prensei na própria a fechando. Laura enroscou suas pernas em minha cintura fazendo seu vestido subir e me dar livre acesso a suas pernas e bunda.

Laura: - Que saudades de você sabia? -  falou com as mãos arranhando dentro da minha blusa

Luan: - Eu que tava morrendo de saudades amor – confessei andando com ela que já tirava minha blusa

Sem pensar fui até a cozinha e a coloquei sobre o balcão ficando entre suas pernas e a beijando com vontade. Eu já estava excitado e não via a hora de deixar Laura completamente nua pra mim. Com as mãos apertando seu corpo por onde passavam fui levantando seu vestido vendo sua langerie preta e minúscula. Joguei o vestido dela no chão mesmo e beijei a parte dos seus seios que o sutiã não cobria vendo Laura soltar suspiros.

Laura: - Tira logo amor – pediu em um gemido e eu ri a olhando

Quem vê Laura assim nem imagina o quão tímida e inocente ela era. Ri dos meus pensamentos e finalmente tirei o sutiã de Laura liberandos seus seios fartos. Não esperei nem mais um segundo e cai de boca neles como um bebê esfomeado ouvindo minha menina gemer meu nome baixinho. Fiquei ali até deixar algumas pequenas marcas vermelhos nos seios dela e logo desci meus beijos. Quando digo que sua calcinha era minúscula, ela era realmente muito pequena! Acho que uma das menores que Laura tinha, e por um instante tive um tremendo ciúmes em pensar que ela estava usando aquilo naquele vestido curto, porém afastei esses pensamentos e comecei a beijar as coxas de Laura enquanto á olhava, até em momentos como esse Laura consegue me fascinar. Devagarzinho fui puxando a calcinha de Laura pela lateral enquanto a beijava a boca e assim como seu vestido o joguei em qualquer canto, e ainda grudado a boca dela comecei a com meus dedos masturbá-la ouvindo a gemer baixinho entre o beijo. Laura estava ofegante e interrompeu o beijo jogando a cabeça para trás e gemendo e eu sem perder tempo voltei com a minha boca a seus seios vendo o corpo de Laura completamente arrepiado e entregue ao meu.

Meu membro lá embaixo já doía de tanta vontade dela, o tesão que eu sentia era incalculável, porém primeira eu me dedicaria a Laura, depois mataria o meu desejo dela. Percebi pelo corpo de Laura que ela estava prestes a gozar, então enquanto a beijei novamente aumentei o movimento dos meus dedos a vendo ter um orgasmo em meus braços enquanto gemia meu nome com prazer. Enquanto Laura se recuperava, comecei a beijar seu pescoço e ombro, e ela timidamente me abraçou, porém logo sua timidez foi pro espaço quando sua mão pequena vagarosamente foi descendo rumo a minha calça onde já tinha um volume enorme. Laura á desabotoou e me olhou sorrindo sapeca, mordeu o lábio e me empurrou de leve descendo do balcão. Beijou da base do meu pescoço até o cós da minha cueca que estava a mostra e ao chegar lá se ajoelhou e me olhando começou a abaixar minha calça vagarosamente. Ela sabia que eu já estava dolorido e parecia querer me provocar. Laura tirou minha calça por completo me deixando apenas de boxer, e perdendo de vez sua timidez apertou meu JR me fazendo fechar os olhos com seu toque. Laura o beijou por cima da cueca e sem enrolar mais a tirou libertando meu membro latejante. Olhei Laura e seu semblante era de completa luxuria. Ela segurou-o e deu apenas um beijinho em sua cabeça me deixando frustrado. Respirei fundo sentindo uma corrente elétrica pelo meu corpo e Laura se levantou, e enquanto sussurrava em meu ouvido ia o massageando.

Laura: - Hoje eu quero te sentir a noite inteira -  sussurrou em meu ouvido fazendo meus sentidos voarem

Eu não agüentava mais aquela tortura,  então peguei Laura em meus braços a fazendo envolver minha cintura com as pernas outra vez e enquanto a beijava a penetrava de vagar a sentindo suspirar durante o beijo, ela estava completamente excitada, e arrisco dizer até mais do que eu, e não tinha sensação no mundo melhor do que tê-la em meus braços. A coloquei outra vez no balcão e voltei a penetrá-la em um ritmo lento, torturante enquanto ela me arranhava. Laura não agüentou mais aquilo e me pediu para ir mais rápido. Não me segurei e enfim comecei a dar investidas com força e rápida a fazendo gemer alto, nenhum de nós nos importávamos se alguém nos ouviria, só queríamos matar a saudade e o desejo presente entre nós.

Como Laura me pediu, passamos a noite nos amando, o fogo parecia não acabar. Na cozinha, na sala, no quarto e até no banheiro enquanto tomávamos banho. Laura não se importava se tinha que acordar amanha cedo para trabalhar ou não, ela apenas curtia aquele momento onde nossos corpos se conversavam por horas e horas e foi por volta das quatro da manhã quando finalmente nos deitamos para dormir, puxei Laura para o meu peito e até então não trocamos nenhuma palavra.

Luan: - Te amo princesa – sussurrei baixinho beijando o topo de sua cabeça e ela não respondeu, comecei a lhe fazer um cafuné e logo senti sua respiração pesar em meu peito.

Minha menina tinha dormido em meus braços e pela primeira vez em meses me senti completamente feliz!

Acordei no outro dia com o celular tocando insistente. Passei a mão pela cama e não senti Laura, abri os olhos assustado pensando que era apenas um sonho, mas quando vi que eu estava no quarto de Laura sorri feliz, peguei meu celular e vi que eram 8 da manhã, Laura já havia ido para o trabalho a muito tempo, e me pergunto como ela conseguiu acordar tão cedo depois de uma noite tão “cansativa”. Atendi o telefone e como eu achava era meu pai dizendo que meu hangar para São Paulo estava marcado para as nove e meia já que eu tinha show hoje a noite. Concordei e desliguei o telefone, me sentei na cama sorrindo bobo me lembrando da noite de ontem. Me levantei morrendo de fome e após escovar os dentes feliz da vida fui rumo a cozinha vendo uma mesa de café da manhã cheia de coisas saudáveis, é, minha menina me conhecia bem! Sorri feliz e enquanto comia disquei seu numero. Não sabia qual era a nossa situação, mas de uma coisa eu tinha certeza, ela não me usou como da última vez, pelo menos foi isso o que cada segundo de ontem aparentou. Laura me deixando intrigado não me atendeu, decidi esperar algum tempo e ligar depois, afinal, além de querer ouvir a voz dela e saber em qual situação nos encontrávamos, eu tinha que a avisar que iria embora, quem sabe ela não viria se despedir? Eu ir lá não teria como, até por que estou sem carro algum aqui. Terminei de comer e a liguei duas vezes novamente em vão. Minha consciência começou a me alertar? Será que outra vez isso não foi nada pra Laura? Tomei meu banho pensando nisso, a liguei outra vez e nada. E então, antes de ir embora á deixaria uma surpresa, não estávamos brigados, então eu ainda tinha a chance de conquistar de vez aquele coraçãozinho teimoso de Laura.

*Laura Narrando

Fui um verdadeiro caco pro serviço, além de exausta e morrendo de sono ainda tive que passar quase que minha base toda em meu pescoço para esconder os vestígios da noite passada. Rafa ontem estava voraz e ri sozinha ao meu lembrar disso. Aquele CEI estava um fogo pela manhã. Aconteceria uma mudança no parquinho das crianças e isso contaria com uma pequena reforma que começaria hoje. Estava atolada, conversava com o trabalhadores da pequena reforma e ainda resolvia algumas coisas da mensalidade das crianças, Claudia chegou um pouco atrasada e por isso me atolei um pouco nas coisas. Fui para minha sala onde estava minha bolsa e nela meu celular, o peguei e vi que Rafa havia me ligado algumas vezes. Respirei fundo e tentei ignorar, eu preciso de um tempo para assimilar tudo o que rolou ontem, e ainda estou extremamente confusa com tudo, meu corpo e coração tem opiniões contraditórias sobre voltar com ele. 

Pensei em retorná-lo, porém sua foto estampou na tela mostrando que ele outra vez me ligava, e sem pensar joguei meu celular na bolsa ignorando sua ligação, eu vou pensar por agora e na hora do almoço eu tomo uma decisão e converso com ele. 

Com tantas coisas pra resolver a parte da manhã passou rápida e quando fui ver já era meu horário de almoço. Peguei minha bolsa e após alguns conselhos de Claudia entrei no meu carro para ir pra casa conversar com Rafa. Era super perto então rapidamente cheguei, e enquanto passava pela portaria o porteiro me chamou.

Porteiro: - Dona Laura, aquele seu amigo deixou isso aqui pra entregar pra senhora – falou sorridente e pegou uma caixa de bombom em formato de coração me entregando, e para o meu total espanto ele se virou com um buque de rosas enormes

Laura: - Mas... ele já foi? – perguntei maravilhada com meus presentes

Porteiro: - Já sim, a algumas horas. Ele pediu pra eu chamar um taxi – dizia simpático

Agradeci ele e fui rumo ao elevador com o buque enorme e cheiroso em mãos. Eu estava boba com o romantismo dele. Olhei a caixinha de bombons e eram os meus preferidos. Como Rafa me conhecia. Cheirei as rosas que estavam em minhas mãos e sorri um pouco arrependida por não ter o atendido. Estava louca para chegar em casa logo e abrir o pequeno cartão que havia ali e se não fosse minhas mãos cheias teria o aberto na portaria mesmo.  Com certa dificuldade destranquei a porta do meu apê e assim que abri-a a surpresa tomou todo o meu corpo, eu mal acreditava, na imensidão de rosas a minha frente. Sim, Rafa havia decorado todo o meu apartamento com flores vermelhas, deixando tudo incrivelmente romântico, assim como ele e essa sua atitude que sem sombra de duvida foi a coisa mais romântica que um homem pode ter feito  a uma mulher

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Huuuuuum, Laura confusa e Rafa fazendo surpresas... será que ela amolece de vez o coração depois dessa baita noite? O que acharam amores?

Beijos, Bia <3