Capítulo 112

Fazia três dias que estávamos ali, Bruna me chamou para fazer compras logo cedo, Luan ainda estava dormindo e pedi para ela esperar, eu tinha que falar com ele antes, se não sei que ele ficaria bravo, tenho certeza que ele queria ir junto, apesar de que compramos bastante em Paris. Luan só acordou perto do almoço, fazendo Bruna bufar, porque queria logo me levar as lojas que segunda ela eram maravilhosas ali.

Luan: - Meu pai do céu piroca sossega – falou enquanto almoçávamos e Bruna não parava de reclamar que Luan acordou tarde – Você já deve ter estourado o limite do seu cartão de crédito e ainda quer comprar mais? Nem vem que não vou emprestar o meu

Bruna: - Não estourei não tá – deu língua pra ele – E pra sua informação eu não vou comprar nada, quero levar a Laura pra comprar, quem vai pegar seu cartão é ela queridinho – riu

Luan: - Eu duvido você não comprar nem um brinco que seja – fez graça e Bruna emburrou – E a Laura pode pegar meu cartão quando quiser, né amor? – me olhou

Laura: - Mas não vou precisar pegar não, acho que ainda me resta algum dinheiro no meu – ri – Paris quase me levou a falência

Marizete: - Eu imagino que meu filho também quase faliu por lá, cada vez que ele viaja pra fora, vem com mais malas do que foi

Bruna: - E ainda quer falar de mim – fez cara de indignada

Luan: - A diferença é que o dinheiro é meu né Piroca, trabalhei por ele, já você gasta o do pai – gargalhou

Bruna: - Oh mãe olha o Pi! - fez bico

Amarildo: - As criancinhas da mesa já podem parar – falou sério – Para de implica com ela Luan, e Bruna para de provocar seu irmão – todos ficaram quietos – Nem parece que já são dois adultos

A mesa toda ficou em silencio, em todos esses anos nunca vi seu Amarildo chamar a atenção dos filhos tão serio na frente de todos, geralmente ele conversava em casa depois, mas dessa vez acho que ele se estressou. Luan ficou sem graça e terminou de comer quieto, já Bruna empurrou o prato e ficou de cara feia.

Amarildo: - E pode desamarrar essa cara dona Bruna – a olhou serio – Termina de comer, sua mãe te deu educação e deixar comida no prato é falta dela, não me faça te dar comida na boca depois de moça feita – disse bravo

Bruna arregalou os olhos e voltou a comer quieta, todos na mesa nem se olhavam, olhei Luan e ele continha um riso preso, o cutuquei e ele me olhou quase soltando uma gargalhada.

Laura: - Para com isso, se seu pai te pega rindo vai sobra pra você de novo, se controla – falei baixo só pra ele ouvir – Não sei o que achou tanta graça – disse seria com o clima tenso

Luan: - Acho que meu pai não ganhou essa noite, eita que o “homi” tá estressado – mordeu o lábio pra não rir

Laura: - Calo boca Luan – segurei o riso também – Come logo que agora me empolguei pra fazer compras.

Almoçamos ainda naquele clima chato, meus pais puxaram alguns assuntos pra tentar amenizar o clima, e um pouco funcionou, logo seu Amarildo e dona Marizete subiram alegando que iriam tirar um cochilo, percebi minha sogra mais seria também, acho que eles estavam brigados, por isso incomodou tanto meu sogro a implicância do Luan com a Bruna. Meus pais aderiram a ideia do cochilo e também subiram, e nós jovens decidimos mesmo ir as compras e depois terminar o dia na praia. Bruna ainda estava emburrada e não falava com Luan, mas comigo tagarelava o tempo todo, me fazendo quase comprar tudo que tinha nas lojas, só pra provocar Luan que ria dela e deixava ainda mais bicuda, mas ainda bem que não sou tão consumista quanto ela. Ela estava doida pra eu estourar meu cartão e ter que pedir o do irmão dela, o que na aconteceu e ela ainda brigou comigo por isso. Ria da implicância dos dois, sabia que até a noite eles já estariam se falando como se nada tivesse acontecido, era assim desde que eramos pequenos.

Olhando os dois assim, me fez ter aquela velha vontade de ter um irmão, sei que já não tinha idade pra querer isso, nem minha mãe tinha idade pra ter filhos agora, mas eu sempre quis um irmão e acho que eu teria esse sentimento pelo resto da vida. Minha mãe me teve por um milagre, ela tinha um problema com miomas no útero, conseguiu engravidar depois de muitos tratamentos, mas perdeu dois bebês antes de mim, ela conta que minha gravidez foi complicada, ela tinha que ficar sempre em repouso e eu nasci antes do tempo de 8 meses. Depois que cresci ela ainda tentou engravidar novamente, mas outra vez teve aborto e ai desistiu, e eles nunca pensaram em adotar, apesar de que sempre pedi isso a eles, porem tiveram a decisão que teriam somente eu, e assim foi.

Sai de meus pensamento com Rafa me chamando pra mostrar uma bermuda surfista toda estampada de com coqueiros. Ajudei ele a escolher mais algumas e fomos pagar tudo, era a ultima loja, já estava cansada e cheia de bolsas assim como Rafa, e o pessoal ainda queria ir aproveitar a praia até escurecer. Voltamos para o hotel e subimos para deixar as sacolas e trocar de roupa.

Luan: - Amor assim não da – me olhou quando sai do banheiro apenas com o bikini – Acho que vamos ficar por aqui mesmo – veio me abraçando e beijando meu pescoço

Laura: - Ah não amor, a noite a gente faz o que você quiser, agora vamos descer que o povo tá esperando a gente – falei manhosa, mas no fundo estava louca de saudades dele

Luan: - Nem vem que sei que você também quer, tá toda arrepiadinho oh – passou as mãos nos meu braços – Não vou aguentar até a noite amor, ainda mais com você desfilando com esse bikini ai, olha meu estado – se afastou de mim e apontou o LuanJR

Mordi meus lábios olhando sua ereção por baixo da sunga preta que ele usava, e um fogo ainda mais intenso tomou conta de todo o meu corpo, Rafa percebeu e me deu uma juntada, e não resisti me entregando ao beijo sedente que ele me dava. Desde que chegamos aqui não fizemos amor, todos os dias passamos fora passeando e curtindo, chegávamos exaustos no quarto e dormíamos logo depois do banho, que de tão cansados, tomávamos separados e rapidamente.

Laura: - Rafa – cortei o beijo o olhando – Arranja uma desculpa e manda um Whats pra alguém lá embaixo que não vamos descer – mordi meu lábio o encarando

Luan: - Sabia que você não ia resistir ao seu branquelo gostoso aqui – falou se gabando e indo pegar o celular – Vou mandar pro Marcola que você não tá se sentindo bem – riu

Laura: - Inventa outra amor, vai que eles vem aqui pra querer saber – falei apreensiva

Luan: - Vem nada, tão doido pra ir pra praia – deixou o celular na mesinha e veio me agarrando – Bora fazer amor bem gostoso com seu branquelo – sussurrou em meu ouvido dando uma mordida em meu pescoço em seguida, que me fez arrepiar.

Luan narrando

Estava morrendo de saudade da minha pequena, três dias ao lado dela, a vendo passear de bikini e não ter feito nada era demais pra mim, mas o cansaço no final da noite sempre falava mais alto, e quando me dava conta já estava acordando no outro dia e Laura já estava se arrumando super disposta a curtir o dia, não queria privar ela da companhia dos pais, de curtir nossas tão merecidas férias com tudo que tinha direito, por isso não insistia pra ela ficar no quarto comigo, por mais que fosse minha vontade após ver ela arrumar seu bikini em frente ao espelho. Mas hoje foi demais pra mim, não resisti quando a vi sair do banheiro e meu amigo já deu sinal de vida, Laura me deixava louco só de a olhar, nunca senti algo tão forte assim por nenhuma outra mulher. Fiz meu charminho e sabia que ela estava com tanta vontade quanto eu, a convenci e dei uma desculpa pro pessoal que nos esperava.

Não perdi tempo e já a levei para a cama tirando sua parte de cima do sutia e caindo de boca em seus seios fartos e perfeitos, Laura gemia baixo enquanto puxava meus cabelos, voltei com beijos em seu pescoço ate chegar em sua boca, lhe dando um beijo quente, com desejo, levei minha mão até sua intimidade e coloquei por dentro do bikini a tocando e senti que ela já estava molhada, sorri entre o beijo, Laura foi até meu membro com sua mão e começou a massageá-lo ainda pro cima da sunga, me arrancando suspiros, parei o beijo e mordi seu queixo, alternando mordidas e beijos ali. Tive a impressão que alguém batia na porta, mas ignorei e continuei, mas Laura travou.

Laura: - Amor tem gente batendo na porta – me olhou arregalada

Luan: - Não deve ser aqui – tentei a beijar mas ela desviou

Laura: - É aqui sim amor – escutamos bater insistentemente – Vai lá ver quem é

Luan: - Vou lá assim? - perguntei apontando pro meu amigo que estava duro quase saltando de dentro da sunga – Laura deu um sorriso torto

Laura: - Enrola a toalha na cintura que disfarça – me empurrou e a pessoa continuava a bater, mas que merda pensei

Levantei bufando e sai correndo pro banheiro, berrando já vai pro infeliz que ainda insistia em bater na porta, enrolei a toalha na cintura e realmente disfarçou um pouco, achei minha camiseta na cadeira e joguei pra Laura vestir, que logo se enfiou debaixo do edredom, abri a porta e quase infartei, meus sogros estavam ali parados e tinham a cara de preocupados

Flavia: - O que a Laura tem? - me perguntou já entrando no quarto e meu sogro a trás me olhou desconfiado, queria um buraco pra me enterrar

Luan: - Dor de cabeça – falei alto pra Laura ouvir, e foi a única coisa que me veio a cabeça, fechei a porta e fomos até onde Laura estava, a vi ficar vermelha como um pimentão ao ver os pais

Flavia: - O que você tá sentindo filha? Tomou remedio? Quer ir ao medico? - sentou ao lado de Laura preocupada

Laura: - Não precisa mãe, já vai passar, já tomei remedio – falou sem graça

Paulo: - Você tá com tanto friu assim filha? Pra tá debaixo das cobertas nesse calor, nem o ar tá ligado – falou intrigado

Flavia: - Você tá com febre? - falou colocando a mão na testa dela e Laura me olhou pedindo socorro

Luan: - Ela tava com um pouco sim dona Flavia, mas já dei remédio deve tá baixando – falei passando a mão na cabeça

Flavia: - Bruna me ligou e avisou que você não estava se sentindo bem – bingo! Filha da mãe essa piroca, tá brava comigo e fez de pirraça, ela sabia bem q eu tava mentindo, ela me paga

Luan: - Ah se vocês me dão licença eu estava entrando no banho quando chegaram, por isso demorei a abrir a porta – cocei a nuca – Vou lá – e sai sem os olhar indo ao banheiro e me fechando lá.

Eu ia matar a Bruna, e pior que meu amigo não desanimava, tentei pensar em mil coisas e nada, só vinha as cenas com Laura a minutos atrás em minha mente, e nada dos pais dela irem embora, resolvi mesmo tomar um banho gelado pra passar, o que pouco resolveu e tive que apelar pra minha mão, cara que raiva, minha noiva ali todinha pra mim, e eu tendo que usar a mão, era o fim, a Bruna não iria sair ilesa dessa, ela que me aguardasse!

…..

Os pais da Laura desceram logo após eu sair do banho, Laura estava passada da vergonha e ainda me culpava pelo acontecido, já que a ideia de dizer que ela não tava bem foi minha, eu tava puto da vida com a Bruna e não iria descontar a minha raiva a Laura que não tinha nada haver com isso, me segurei o máximo pra não estressar com ela, que o tempo todo reclamava da vergonha que passou, já que não tinha clima pra mais nada, ela tomou um banho também, resolvemos descer e passear pelo hotel, encontramos nossos pais sentados a beira da piscina e nos juntamos a ele, alegando que Laura já se sentia melhor resolvemos sair um pouco.

Quando já escurecia Bruna, Gabi, Ana, Daniela, e os meninos vinham da praia fazendo zuera, como sempre, com aqueles ali nunca tinha tempo ruim, sentaram com a gente e todos perguntaram como Laura estava, e Bruna me olhou debochada, agora tinha certeza que ela fez de pirraça, ela veio perto de mim rindo

Bruna: - E ai Pi, aproveitou sua tarde com a Laura? - falou baixo pra que só eu ouvisse

Luan: - Você não perde por esperar Bruna – falei entredentes

Bruna: - To morrendo de medo – fez as mãos tremerem me mostrando – Me sinto vingada agora – saiu rindo

Deixa ela ter um namoradinho que ela me paga, mesmo se eu já estiver casado, quero fazer questão de estragar o clima deles também, ela que pense que vou me esquecer dessa! Pensei ainda estressado. Ah mais a noite Laura não me escaparia, não mesmo, ri com meus pensamentos.

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Huuuum, Bruna empata foda ein kkkkkkk Será que Luan vai mesmo se vingar? O que estão achando amores? Será que no Brasil esse clima todo de romance no ar vai prevalecer?